O FIM DA TRANQUILIDADE, DA SEGURANÇA E DA QUALIDADE AMBIENTAL DA RAMADA.



Quem procura a RAMADA é alguém que busca qualidade de vida. A Ramada é caracterizada por uma paisagem maravilhosa sobre Lisboa, boa qualidade do ar, tranquilidade e segurança. MAS isso vai tudo desaparecer em poucos meses. Com o fim do silêncio, com o aumento da poluição sonora e atmosférica, como o aumento do risco de acidentes graves e atropelamentos. A RAMADA vai ser cortada a meio por uma VIA DEDICADA AO TRAFEGO DE CAMIÕES E OUTROS VEÍCULOS PESADOS. 

A  actual avenida Aristides Sousa Mendes, inicialmente referida com L14, é um troço de uma via municipal, dizem ser a M14, que tem por objectivo desviar da Estrada Nacional 250 (EN250) o trânsito pesado. 

Se nunca se perguntou por que razão a Av. Aristides Sousa Mends (L14) é uma estrada com separador central, sem cruzamentos e muito limitada ao acesso local, a justificação é simples: não tem por função ter uso local!

Se já se perguntou porque é que a maqueta do complexo desportivo do Jardim da Amoreira precisa de uma passagem aérea,  é porque o acesso que agora utilizamos para chegar à parcela A sera destruído pela barreira de contenção da estrada,  

Em 2008, quando esta via foi aprovada pela Câmara Municipal (PS) e validade pela Assembleia Municipal (PS e PSD) um movimento de cidadãos - Plataforma Urbanismo e Saúde - tudo fez para chamar a atenção desta obra e de como seria prejudicial para a População da Ramada a argumentação da Presidente da altura foi que dos 18 mil moradores da Ramada apenas umas centenas eram contar o projecto, pois os outros não apareciam nas manifestações (https://www.dn.pt/portugal/sul/autarca-admite-processar-manifestantes-por-injurias-1189022.html) 

Durante 13 anos este projecto esteve a arrefecer, mas este mês (Julho de 2021) as máquinas abriram o terreno e está tudo pronto para continuar a M14. Aproveitando o tempo de férias a Câmara Municipal adianta um obra que em tudo prejudicará, sem trazer qualquer beneficio,  os moradores da Ramada e em Particular os da Serra da Amoreira, Casal dos Apréstimos, Bairro da Carochia, Bairro dos Bons Dias, Galo de Pêra, Bairro do Castelo Nascente, etc.

Trata-se meramente de uma decisão política na agenda dos partidos do arco da governação, que - ao contrário do que é dito, em nada beneficiará o Concelho de Odivelas ou os seus habitantes, antes pelo contrário: Vai piorar o ambiente, a qualidade de vida, a segurança de pessoas e animais, vais cortar a Ramada a meio, acrescentar riscos imensos para a saúde e o bem estar, com o aumento do ruído e a destruição da qualidade do ar e a desvalorização das habitações. 

A Ramada tem sido negligenciada nos melhoramentos necessários, nos equipamentos solicitados. 

A Associação de Moradores do Jardim da Amoreira (AMJA) ao fim de um mandato de maioria absoluta em que pouco ou nada foi feito pela população da Ramada, decidiu chamar outras associações de moradores do Concelho para a criação de um movimento  - Odivelas por inteiro - e tentar ser eleitos para os órgãos autárquicos locais onde estas decisões podem ser DEBATIDAS e REVERTIDAS. 

Será neste momento muito difícil que o MOPI - Movimento Odivelas por Inteiro consiga ir a boletim de voto. Porque a Lei que rege as candidaturas dos Grupos de Cidadãos Eleitores só saiu a 4 de Junho, porque as pessoas não aderiram ao movimento por ter medo de represálias ou por não acreditarem que se possa fazer diferente, mas sobretudo pela condicionante do tempo. Até a plataforma digital de recolha de assinaturas é pesada e de difícil utilização de tal forma que o MOPI é o único movimento lá inscrito a nível nacional. 

Pode ver aqui e manifestar a sua concordância com esta candidatura. 

https://www.portaldacandidatura.mai.gov.pt/ apoie em segurança com a chave digital. 

Podem dizer que há pessoas que não merecem o esforço que fazemos, que as agendas partidárias são muito fortes e que sempre se irão sobrepor às necessidades concretas da população... mas eu não me conformo! 


       

 

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